Semana pela Soberania Audiovisual Pipa

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A Semana pela Soberania Audiovisual é um encontro latinoamericano para troca de experiências e vivências audiovisuais em sedes descentralizadas, que inclui atividades paralelas de formação audiovisual, criações coletivas, transmissões de rádio popular e video, conversas e intervenções gráficas na cidade.

É uma mostra multi localizada que se realiza através de um esforço coletivo em vários países. Neste ano ela será realizada em setembro na Argentina, Bolivia, Colombia, Costa Rica, México e Peru e em novembro no Brasil e no Equador; com o propósito de tecer uma rede latino americana, compartilhar olhares diversos, alcançar maior acesso ao cinema em bairros periféricos e zonas rurais e (nos) oferecer alternativas a exibição e difusão convencional, que promovam a circulação de conteúdos alternativos e inter culturais, a partir da criação de espaços de reflexão e diálogo.

É um espaço que combina distintas linguagens, plataformas e materiais que giram ao redor da linguagem audiovisual e cinematográfica, convoca obras de todas as procedências, enfatizando realizações comunitárias urbanas, rurais e produzidas pelos povos originários da América Latina que projetam uma imagem própria, a todas as visões que não encontram espaço na rede de distribuição e exibição comercial.

– Soberania Audiovisual –

O audiovisual é uma ferramenta potente de produção de memória coletiva, por isso na Semana Pela Soberania Audiovisual damos destaque para filmes que não circulam nos grandes festivais ou emissoras, seja por sua ‘condição’ técnica e financeira, seja por sua proposta política. Filmes realizados no contexto de resistências populares, organizações comunitárias, coletivos independentes, com diversos tipos de câmera e narrativas, que utilizam a linguagem do audiovisual para fortalecer suas comunidades e despertar consciência coletiva para as violações decorrentes do atual modelo “desenvolvimentista”.

Neste sentido, em sintonia com os 9 países da América Latina e Caribe que também estão realizando suas semanas, temos aqui na região do Rio Grande do Norte (Pipa, Tibau do Sul, Sibaúma e Natal) algumas categorias que relacionam o fazer audiovisual a urgência das lutas sociais locais.

1- Cultura, Identidade e Memória
2- Resistências Indígenas
3- Autonomias
4- Especulação Imobiliária
5- Soberania Alimentar

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– Semana pela Soberania Audiovisual da Pipa –

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Surgido a convite do coletivo da Semana pela Soberania Audiovisual do Rio de Janeiro, e como vinhamos desenvolvendo ações em audiovisual com crianças, aceitamos o convite de se fazer de forma colaborativa, reconhecendo a importância do audiovisual na formação critica das pessoas e também partindo de uma demanda da cidade de Pipa de ocupar o espaço público da Praça do Pescador com arte.

O objetivo é o de fortalecer a identidade, revelar seus personagens, ampliar os sentidos, por a diálogo e atravessamento de linguagens manifestações artísticas como o côco de Zambe, a Capoeira, assim como seus registros, suas histórias de resistência.

A semana acontecera em dias distribuidos, em Natal dia 9 de novembro no auditório do Centro de Ciencias Sociais da UFRN. Dia 16 e 17 se darao as oficinas de producao audiovisual. Dia 21 e 22 exibicao de filmes com feira de organicos, roda de conversa, capoeira, zambe e musica da Praça.

Partcipe!

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– Convocatória de Filmes da Semana pela Soberania Audiovisual da Pipa –

Se você tem um registro audiovisual e se identifica com esses temas, compartilhe seu material e venha participar conosco desse momento de construção.

Mande um email para tacira-AT-riseup.net com um breve descritivo de seu filme (sinopse, duração, ano e link para o arquivo).

A chamada está aberta de 28 de outubro a 8 de novembro de 2015. O resultado sairá dia 10 de novembro, quando também será divulgada a programaçção final de filmes da Semana.

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– Programação
(em fase de confirmação)

9 de novembro Pré-evento natal – Filmes e Roda de Conversa com a temática Luta Indígena, Luta pela Terra, Soberania Alimentar e Identidades
Mundurukania x
Sementes de Angelim 38 min
Sibaúma Encantada 21 min e 44 seg
Filme do Walfran x
Local: Auditório CCSA da UFRN

Segunda e terça, 16 e 17 de novembro
16h Oficina de construção de tambores
16h Oficina de produção audiovisual
18h Cine
Danças Brasileiras – Côco de Zambê 12 min e 07 seg.
Roda de conversa
Local: Hostel cultural ou casa potyguara

Sexta-feira dia 20 de novembro
15h Feira de Produtos Orgânicos
18h Cine na Praça

Temática Soberania Alimentar e Luta pela Terra
Sementes de Angelim 38 min
Partir 2 min
Ciclovida 1 hora e 16 min

Temática Cultura, Identidade e Memória
Estrondo 17 min e 36 seg
Capoeira x
Sibaúma Encantada 21 min e 44 seg
Filme do Walfran x

Roda de conversa
21h Apresentação de Zambê
MC A luta Segue, dAS Sistas
Local: Praça do Pescador Pipa – RN

Sábado dia 21 de novembro
18h Cine na Praça

Temática Autonomias
Quebrando Tabu 1h e 20 min
Seleção de filmes da Convocatória

Roda de conversa
21h Apresentação de Capoeira
Jam Sessions – Musicos da Pipa

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Sibauma – a confirmar

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Jota Mombaça

Conheci Mombaça, artista de Natal, através do sitio português Buala em um artigo  chamado A coisa tá branca! (1.), em que colocava sua posição de sujeito decolonial frente a espaços estabelecidos como galerias e o campo das artes como um todo. Me impressionou muito sua sutilidade des&reconstrutiva em apresentar fissuras  e colocar sua assimetria como princípio mesmo de constituição do mundo. Depois vi alguns videos de performances e falas, como este que deixo aqui

que me inspiram a continuar com esse trabalho de revelar as raízes potyguaras da resistência.

JOTA MOMBAÇA
POTYGUARA VIVO!

1. http://www.buala.org/pt/mukanda/a-coisa-ta-branca?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+buala-pt+%28BUALA%29

 

 

 

 

Os aspectos legais e terapêuticos da Cannabis serão debatidos em evento na OAB

http://oabrn.org.br/2017/noticias/10406/os-aspectos-legais-e-teraputicos-da-cannabis-sero-debatidos-em-evento-na-oab

Os aspectos legais e terapêuticos da Cannabis serão debatidos em evento na OAB

http://oabrn.org.br/2017/noticias/10406/os-aspectos-legais-e-teraputicos-da-cannabis-sero-debatidos-em-evento-na-oab

Oficina de ginecologia política em Mossoró

Rio Grande do Norte acorda em luta

O objetivo é denunciar os despejos violentos no campo e o desrespeito com as famílias acampadas

O MST no Rio Grande do Norte tranca na manhã desta terça-feira (22) as BR 406, na altura de São Gonçalo do Amarante, e a 101, na altura de Múriu.

O objetivo é denunciar os despejos violentos no campo e o desrespeito com as famílias acampadas no estado, além de cobrar do governador do estado do Rio Grande do Norte que cumpra suas promessas com o povo.

Na última quinta-feira (17) a Polícia Militar, a mando do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), fez uma reintegração de posse ilegal sem dar direito, ao menos, das famílias retirarem suas coisas dos barracos.

O Movimento exige que o governador respeite seus compromissos e que o Governo Federal através do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) faça as vistorias e desapropriação das áreas para reforma agrária no estado.

“Vamos seguir em luta até que nossos objetivos sejam de fato atendidos”, declararam os manifestantes.

*Editado por Rafael Soriano

http://www.mst.org.br/2017/08/22/rio-grande-do-norte-acorda-em-luta.html

Oficina de ginecologia politica em Pipa

Dia 10 e 11/08 no Espaço Sucupira

Convidamos às mulheres de todas as idades e diferentes vivências com seus corpos e sexualidade para um mergulho em si e nas profundezas do que significa ser mulher!

Nesse espaço de vivência queremos dialogar com vocês sobre os seguintes temas:
• a importância de começar nossa luta política a partir do nosso próprio corpo e de entendê-lo como nosso primeiro território de resistência;
• como perdemos nossa autonomia na gestão de nossa própria saúde e como estamos buscando recuperá-la;
• anatomia sexual feminina interna e externa; estudo de cada órgão, interno e externo, de nosso sistema sexual; afecções mais comuns que podem acometer cada órgão e seus tratamentos naturais;
• hormônios, ciclo menstrual, percepção e autogestão da fertilidade; a estreita relação entre a gestão dos nossos ciclos hormonais e questões ecológicas (uso de hormônios sintéticos, contaminação por xeno-estrogênios e disruptores endócrinos, descarte de absorventes industriais);
• a importância das bactérias boas, não patógenas, que habitam nossa vagina para a nossa saúde sexual e como cuidar delas e de nossa higiene íntima;
• métodos de identificação de infecções fúngicas, bacterianas, virais e por protozoários e seus tratamentos naturais;
• auto-exame vaginal/cervical com espéculo.

Nossa programação é a seguinte:

1º dia – 10/08 – das 14h as 18h:
Acolhimento/apresentação, história da ginecologia moderna, o que significa sermos cíclicas, anatomia interna, e nosso ciclo hormonal.

2º dia – 11/08 – das 14-18h:
Anatomia externa, principais desequilíbrios e infecções vaginais, auto-exame vaginal/cervical com espéculo, principais formas de tratamento para tais doenças e panorama das iniciativas de ginecologia autônoma pelo mundo.

As facilitadoras:

Nós Marilia Escanhoela Cucolicchio e Isabela Ladeira nos propomos a facilitar esse espaço com o objetivo de compartilhar com mulheres uma ferramenta de autonomia e auto-percepção de seus corpos entendendo que essa é uma luta política. Nos colocamos como facilitadoras, e não como especialistas no assunto. A proposta da oficina não é oferecer um pacote pronto de soluções alternativas para questões ginecológicas.
Propomos com essa oficina que cada uma de nós passe a confiar em nossas capacidades autocientíficas e usemos nossos corpos para essa pesquisa autônoma de forma consciente.

Estamos em uma jornada Brasil adentro, viajando a bordo de uma Kombi buscando e compartilhando experiências com Agroecologia. Para quem quiser saber mais sobre quem somos e nosso projeto, visitem a página:
https://www.facebook.com/kombosamecarrega/

Investimento:
Contribuição voluntária pela facilitação
Espéculos serão vendidos a R$5,0

O que levar:
Alimentos para compartilharmos um lanche
Esteira e toalha/canga
Para o auto-exame:
Espelhos pequenos (se possível, daqueles tipo maquiagem, com aumento)
Lanterna

No Rio Grande do Norte, Sem Terra ocupam mais um local no Perímetro Irrigado do Apodi

Cerca de 100 Sem Terra realizaram na manhã desta quintai-feira (2), uma nova ocupação no Perímetro Irrigado Santa Cruz, da Chapada do Apodi, localizado na comunidade de Lage do Meio, na divisa entre o Ceará e o Rio Grande do Norte.

Numa ação intimidadora o Grupo Tático Operacional da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, ameça as famílias e agride militantes que fazem parte da ocupação.

A ação segue como parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária e denuncia a inviabilidade do Perímetro Irrigado, bem como sua ilegitimidade, haja vista que o próprio articulador da obra, Henrique Alves (PMDB), está preso por corrupção.

O objetivo da ocupação é reivindicara desapropriação das terras para a Reforma Agrária Popular.

Lutar e resistir, pela Chapada do Apodi!
http://www.mst.org.br/2017/08/03/no-rio-grande-do-norte-sem-terra-ocupam-mais-um-local-no-perimetro-irrigado-do-apodi.html

Vem aí: Dias de cultura punk!

Agricultores do Açú, no RJ, sofrem nova injustiça

Não é a primeira vez que as famílias, legítimas proprietárias e possuidoras, recebem ameaça de despejo.
18 de julho de 2017 21h42
Da Página do MST

Mais uma vez as famílias do Açu sofrem com nova ameaça de reintegração de posse determinada pelo juiz da 1a Vara da Comarca de São João da Barra/RJ. Não é a primeira vez que as famílias, legítimas proprietárias e possuidoras, recebem essa ameaça.

Suas histórias e experiências no território do Açu estão marcadas de ações arbitrárias do poder político, que se alia ao poder econômico, tendo o poder judiciário como o representante fiel dessa aliança. Para o Juízo da 1a Vara de São João da Barra, trata-se de uma demanda simples: as empresas receberam a posse do estado.

Ignora que a transformação do 5o Distrito em zona industrial representou uma manobra política do então governador Sergio Cabral; ignora o descaso das empresas e do estado em pagar as indenizações irrisórias e ainda assim não pagas; ignora que a área em que as famílias foram deslocadas é um terreno em disputa judicial, tornando mais ameaçadora a ida dessas famílias, pois provavelmente serão expulsas pelo mesmo poder judiciário que as obriga a se deslocar.

Mas, o mais grave na decisão judicial é que se mostra visível na sua parcialidade. Desde que foi implantado, o porto do Açu não trouxe melhoria de vida para essas famílias, nem para os trabalhadores e trabalhadoras que vivem do empreendimento, mas acima de tudo, o ambiente nunca foi tão degradado.O Ministério Público chega a defender que tal empreendimento econômico “resultará do efetivo desenvolvimento econômico e industrial da região, com geração de emprego e renda”.

Mais grave. O Ministério Público, que pela Constituição deveria atuar em defesa do patrimônio ambiental, prefere ignorar todos os impactos que a Porto do Açu, empresa que já pertenceu ao empresário Eike Batista, suspeito de relações não legais com o então Governador Sérgio Cabral, vem impondo ao meio ambiente. E o Ministério Público que, arrogantemente, se coloca como a reserva moral da Constituição Brasileira, prefere apoiar cegamente o empreendimento sem nenhuma preocupação com o futuro ambiental dessa região, marcada por uma enorme riqueza de flora e fauna.

http://www.mst.org.br/2017/07/18/agricultores-do-acu-no-rj-sofrem-nova-injustica.html

*Editado Por Rafael Soriano

[Vídeo] São Flores, Ocupação 8 de março, Natal